Uma lua negra sobe aos céus.
Um silêncio sepulcral ecoa em minha alma.
Vazio, vazio. Um sentimento em branco.
Algo como o intervalo entre relâmpago e trovão.
Uma lágrima sinistra, ainda caindo, caindo...
Não há futuro, não há realidade.
Há apenas este torpor.
Talvez seja a verdade, se preparando,
apenas esperando para o golpe de misericórdia.
Bem... ninguém pode me culpar por tentar.
Tampouco há culpados pela grande falha, senão eu.
Ah, o caos.
Acho que não quero ver a ficha cair.
Talvez prefira optar por esta anestesia contínua.
Não sei se quero voltar a pensar no futuro.
É uma escolha árdua. Este coma espiritual,
vazio, sem dor, sem futuro.
Ou a descoberta de uma existência vazia?
O sentimento de falta de ar, ao perceber
que cada segundo sem você fica pior exponencialmente.
Bem, talvez o tempo diga. Dizia meu pai.
Pra frente é que se anda.
Só o que me resta, é desejar-lhe boa sorte.
Boa caminhada. Eu fico por aqui.
por Sparks, Padilha
Nenhum comentário:
Postar um comentário